-Vim para defender o Corinthians. No lugar de quem, não sei. Mas será uma briga legal. Meu objetivo é trabalhar, independentemente de quem vai parar. A motivação já está aqui em vestir a camisa do Corinthians. Faltam muitos jogos ainda. No Cruzeiro, eu jogava pela esquerda (mesmo setor de William), mas sou destro. Estou disposto a ajudar – afirmou. Thiago Heleno, aliás, foi indicado pelo técnico Adilson Batista, com quem trabalhou na Raposa. O atleta vinha sendo reserva de Gil e Leonardo Silva. Ele foi comprado pelo Grupo HAZ e repassado ao Alvinegro. Para que isso acontecesse, acabou registrado como jogador do Maldonado-URU, clube utilizado como “hospedeiro” dos empresários. - Ele é rápido, bate bem na bola e tem a base inteira no Cruzeiro. É um jogador que você pode arriscar no mano a mano porque tem velocidade – disse o comandante. Mesmo depois de treinar no Parque São Jorge, Thiago Heleno quase não acerta com o Corinthians. Os novos donos dos direitos dele fizeram exigências que não agradaram à diretoria alvinegra, que chegou a anunciar a suspensão das negociações. O grupo queria que qualquer eventual problema do acordo fosse resolvido na Justiça inglesa e que tivesse autonomia para decidir quando o atleta seria negociado. O Timão bateu o pé e venceu a disputa.
- Eu estou muito feliz de poder representar o Corinthians a partir de hoje. Espero fazer meu trabalho da melhor maneira possível. O Cruzeiro é grande, mas o Corinthians é um dos maiores clubes do mundo. Espero que seja feliz aqui – completou.
Com a vinda de Thiago Heleno, Adilson Batista tem agora cinco zagueiros à disposição. Além de Chicão e William, o treinador pode contar também com Paulo André e Leandro Castán. Renato foi emprestado recentemente ao Bahia.
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