Há quase um ano, Ronaldo se sentia um menino. Essa era a sensação que tinha nos 67 minutos de ansiedade no banco de reservas do Juscelino Kubitschek, em Itumbiara (GO). Foi em 4 de março de 2009 – um ano que se completará nesta quinta-feira – que ele voltou aos gramados, aos 22 minutos do segundo tempo, contra o Itumbiara, pela Copa do Brasil. Era a primeira vitória após longa recuperação de sua última grave lesão no joelho esquerdo. Sua capacidade e forma física foram questionadas desde sua contratação pelo Corinthians. Eis que no jogo seguinte, no clássico contra o Palmeiras, ele mostrou a estrela que marca sua carreira. Aos 47 minutos do segundo tempo, fez de cabeça o gol que empatou a partida.
– Ronaldo é gol e espero que seja assim sempre. Sou um iluminado! – disse, emocionado com o empate por 1 a 1, em Presidente Prudente. Em 2009, todos os objetivos foram cumpridos. O Fenômeno foi artilheiro da equipe no Campeonato Paulista ao lado de Chicão, com oito gols, e principal destaque na conquista do título invicto. Meses depois, com gol na primeira final contra o Internacional, ajudou o Timão a vencer a Copa do Brasil e garantir vaga na Libertadores, objetivo da temporada.
– Acho que essa relação é 95% positiva em todos os sentidos. Ele disputou três campeonatos e ganhou dois. Temos o maior patrocínio do Brasil (R$ 45 milhões, sendo R$ 12,5 milhões para R9) e maior visibilidade no mundo. Era o que nós queríamos dele – comemora o presidente do clube, Andrés Sanchez. Neste período, já são 42 jogos e 24 gols (média de 0,57 gol/partida). Uma fratura na mão esquerda e lesões musculares na coxa direita impediram que o número de jogos e, quem sabe, gols, fosse maior. Seu principal objetivo no ano do centenário é a Copa Libertadores. Mais um desafio para quem já mostrou tudo o que pode ser feito.
(O LANCE!)
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