A informação oficial de que 13 torcedores organizados do Corinthians se reuniram com líderes do elenco, dirigentes e o técnico Tite foi alterada mais tarde pelo clube. Na verdade, só o gerente de futebol, Edu Gaspar, e o diretor adjunto de futebol, Duílio Monteiro Alves, é que teriam participado dessa conversa. Mesmo sem tê-la presenciado, Tite não desaprovou a iniciativa, desde que o fim fosse benéfico para o clube. "Tudo o que for feito e que seja melhor ao clube, ao presidente, a torcida, para que nós possamos reunir forças para vencer, vamos fazer. Com ética e educação, sem ferir princípios e ninguém", avaliou. A única reunião em que o treinador esteve presente foi na segunda-feira, um dia depois da derrota no clássico com o Palmeiras. Convocado pelo presidente Andrés Sanchez, ele foi até sua sala no Parque São Jorge, juntamente com os demais dirigentes do departamento de futebol.
"Ela se deu por conta do final do turno do Campeonato Brasileiro, para saber tudo o que tem se passado, das idéias do técnico, da análise. Também de redirecionar o momento, da cobrança que deve ser feita, de uma retomada de padrão do time, de procurar uma campanha não igual à dos primeiros dez jogos, mas não tão ruim como nos últimos nove", acrescentou o comandante. Para a conversa com os torcedores uniformizados, na tarde desta terça-feira, haviam sido destacados quatro jogadores, considerados líderes do grupo: o goleiro Julio Cesar, o lateral direito Alessandro, o zagueiro Chicão e o atacante Liedson. O clube não explica o porquê de a reunião não ter ocorrido. Antes, um carro da Polícia Militar esteve no no CT Joaquim Grava. Porém, segundo os oficiais, tratou-se de procedimento praxe na região do Parque Ecológico.
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