Em 2008, numa partida contra o Juventude, em Caxias do Sul, pelo Brasileiro da Série B, o atacante Dentinho sofreu com a marcação desleal dos jogadores da casa. Nos vestiários, Mano Menezes afirmou que aquela noite deveria servir de exemplo ao jovem atacante para o futuro, principalmente, visando a disputa de uma Copa Libertadores. E a previsão do treinador corintiano está se confirmando, jogo após jogo. Na última quarta-feira, em Montevidéu, o camisa 17 do Timão sofreu diversas faltas dos defensores do Racing Club. Os uruguaios não perdoaram os malabarismos de Dentinho que, na manhã desta sexta-feira, mostrou as marcas da violência adversário: arranhões na barriga, marcas das chuteiras de um dos jogadores da equipe local
- São minhas novas tatuagens (risos). É a marca de um jogo difícil. Libertadores é guerra, jogo pegado, quando se vai jogar fora de casa, eles pensam que vão intimidar, me ameaçaram em campo, falaram um monte de bobeira, mas prefiro sair com essa marca e com a vitória - afirmou Dentinho, que comparou o sofrimento na última quarta-feira com a violência em Caxias do Sul, na Série B, em 2008.
- Libertadores é isso aí, pegado, chute sem bola, soco sem bola. Lembrou bastante aquela noite porque apanhei bastante, torcida me xingando e jogadores me ameaçando. Libertadores é assim também - recordou. (LANCEPRESS)
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