FIM DE PAPO: CORINTHIANS 1 x 0 XV DE PIRACICABA
L2
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Julio Cesar, Chicão, Fábio Santos, Paulinho, Danilo e Liedson ganharam um descanso e sequer foram relacionados para a 16ª rodada do Paulista. No departamento médico, Alex e Jorge Henrique também estão fora do jogo.
Leandro Castan e Ralf são os únicos titulares absolutos escalados na atividade tática da tarde desta terça, no CT Joaquim Grava. Edenilson reforçará o banco.
O capitão Alessandro retorna à equipe depois de um mês afastado devido a dores musculares na coxa. Durante a ausência, o camisa 2 viu Edenilson crescer na lateral direita e vive a ameaça de virar suplente.
Destaque nos 2 a 1 sobre o Palmeiras, Emerson Sheik formará o quarteto ofensivo ao lado de Douglas, Gilsinho e Élton. (FONTE: UOL ESPORTES)
A tendência é o Timão entrar em campo com: Cássio; Alessandro, Marquinhos, Leandro Castan e Ramon; Ralf, Ramirez e Douglas; Gilsinho, Elton e Emerson Sheik.
De Vitor Birner
Corinthians 2×1 Palmeiras
A má apresentação do sistema defensivo palmeirense nos 20 minutos iniciais do segundo tempo definiu a vitória do Corinthians.
Os times do dérbi dependem bastante da força na marcação. Quem errou menos atrás, venceu.
Carlos Alberto Parreira, certa vez, disse que futebol se resolve nos detalhes.
O clássico se encaixa bem no exemplo.
Escalações e arbitragem
Corinthians – Julio cesar; Edenilson, Chicão, Leandro Castan e Fabio Santos; Paulinho e Ralf; Emerson, Danilo e Jorge Henrique; Liedson
Palmeiras – Deola; Cicinho, Henrique, Leandro Amaro e Juninho. Marcio Araujo, Marcos Assunção, João Vitor, Valdívia; Maikon Leite e Barcos
Árbitro: Marcelo Rogério; Auxiliares; Marcelo Carvalho Van Gasse e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo
Sistemas defensivas mandam
Os sistemas defensivos de Corinthians e Palmeiras são os pontos fortes de ambos os times.
Os 10 jogadores de linha deles tentam roubar a bola e preencher os espaços.
Dificilmente eles deixam alguém entrar com a gorduchinha na área.
Só o gol de um dos lados poderia obrigar o rival a abandonar o estilo.
Marcos Assunção faz
O volante, no primeiro minuto e meio, cobrou uma falta e dois escanteios.
O Alvinegro precisava evitar as infrações e os arremates de fora da área do experiente jogador.
No confronto equilibrado, os arremates e levantamentos dele eram uma das melohores possibilidade de balançar a rede.
Aos 17, o meio-campo corintiano permitiu o chute dele, a bola desviou em Leandro Castán, e encobriu Julio Cesar.
O gol fez o Corinthians a sair um pouco mais para o jogo. O Alvinegro adiantou a marcação.
O Palmeiras, bem posicionado para os desarmes, recuou e aguardou a equipe comandada por Tite na linha que divide o gramado.
O Corinthians não conseguiu trocar passes em direção ao gol. Apostou nos cruzamentos e chutes de fora da área, tal qual o Alviverde fez desde o início do confronto.
Só que o Palestra, além de continuar tentando os chutes de média distância e levantamentos, também ganhou a possibilidade de contragolpear.
Maikon Leite e Valdívia deram trabalho.
Até o fim da etapa inicial, os comandados de Felipão controlaram o clássico.
Mudou tudo
Futebol é imprevisível, sensacional.
Ninguém, nem os mais fanáticos corintianos, apostaria na virada do time em 6 minutos.
Ela aconteceu.
Os dois gols nasceram de cruzamentos quase iguais. Em ambos, a zaga palestrina falhou.
Paulinho, aos 4, e Márcio Araujo, contra, aos 6 viraram o placar, o clima no estádio e a cara do jogo.
Felipão muda
O Corinthians não necessitava mais dar espaço para a equipe de Felipão contra-atacar.
O treinador palmeirense, por conta disso, tirou Maikon Leite, o atleta de velocidade na frente, e colocou Ricardo Bueno, atacante mais alto.
Estava claro que pretendia reforçar a jogada aérea ofensiva.
Corinthians, melhor
O Palmeiras demorou para se arrumar.
O Corinthians dominou boa parte do segundo tempo.
Quase ampliou a vantagem aos 15, mas Juninho evitou o gol.
Aos 19, Edenilson entrou driblando pelo meio da defesa, chutou da entrada da área, e Deola fez grande defesa.
Felipão tenta arrumar
O Palmeiras perdia o meio-campo. Precisava de mais posse de bola e criação.
Aos 24, Felipão trocou Cicinho por Pedro Carmona.
Márcio Araujo foi para a lateral.
O meio-campo com outro meia e um volante de marcação a menos o deixou dérbi de novo equilibrado.
Aos 27, João Vitor e Artur entrou.
Scolari queria mais pressão na saída de bola e velocidade do lado direito e optou pelo lateral no lugar do volante
Henrique perde a única oportunidade
O Alvinegro, até o final, não obrigou Deola a realizar defesas complicadas.
O Palmeiras levou perigo uma vez.
Tite, aos 39, substituiu Jorge Henrique por Gilsinho.
Aos 43, Liedson e Danilo saíram. Elton e Douglas entraram.
Aos 44, Henrique, que errou no gol-contra de Marcio Araujo, teve boa chance do empate.
Marcos Assunção cobrou a falta, o zagueiro cabeceou no ângulo direito, porém não na direção correta.
A dita cuja passou perto para alívio da maioria dos 29 mil que foram ao pacaembu.
Arbitragem
Os erros do apito não interferiram no resultado.
Não adianta querer esconder: aquela taça é nossa obsessão, nosso sonho, nosso tormento. Por isso mesmo, quando entramos em campo em busca dela, dificilmente conseguimos manter a naturalidade, nosso ritmo de jogo muda. Um Corinthians 100% tranqüilo e mais frio nas finalizações teria vencido o jogo contra o Nacional (Paraguai) por um placar mais elástico.
Não digo com isso que nós tenhamos jogado mal, nem que o adversário seja desprezível. O Nacional é o típico time mediano da América Latina: força física, boa marcação e contra-ataques rápidos. Bem, no critério contra-ataque o Nacional está um pouco abaixo de média. Mas, sem dúvida, faltou inteligência ao Corinthians – inteligência fria como a que demonstrou Danilo, em noite de gala – para termos feito mais um ou dois gols.
O importante, porém, é que não foi uma vitória conquistada pela sorte: o time funcionou por completo, a marcação na área do adversário foi eficaz em muitos momentos (com a colaboração do estabanado goleiro Don) e o jogo avançado de Edenilson e Fábio Santos pelas pontas criou várias situações que poderiam ter resultado em gols. Além de Edenilson, Fábio Santos e Danilo, é preciso destacar as atuações de Paulinho (chegando como elemento surpresa e chutando ou tocando bem) e Jorge Henrique (entrando na área na diagonal e infernizando a zaga adversária). Liédson só muito esforço e Alex, sinceramente, eu guardaria só para o segundo tempo. Quando penso que Alex vai engrenar, ele dá um passo para trás. Sabemos do potencial dele, mas é preciso que esse potencial se mostre em campo.
Espero que continuemos assim: evoluindo devagar, sem muita atenção da mídia (mais focada noutros times brasileiros), mas com humilde e segurança. Quem quiser show que procure um circo. Este Corinthians, definitivamente, é um time do trabalho coletivo e da eficácia. E torçamos para que o Tite acorde: nesta altura, já praticamente com a classificação no Paulista garantida, o Timão deve aproveitar o torneio estadual para fazer testes, exceto em clássicos e quando começar o mata-mata.
Ney Franco chamou Matheus, Antonio Carlos e Denner para a disputa na Copa do Mediterrâneo, no início de abril
A convocação do goleiro Matheus Caldeira, do zagueiro Antonio Carlos e do lateral Denner pela Seleção Brasileira Sub-20 foi bastante comemorada pelo técnico Narciso.
O comandante do Timão na conquista da Copa São Paulo de Futebol Júnior deste ano elogiou seus pupilos e diz que o trabalho da base do clube está rendendo bons frutos.
“Conseguimos formar um grupo excelente e o título da Copa acabou dando ainda mais projeção ao trabalho que estamos desenvolvendo na formação de jogadores. Os três meninos que foram chamados têm muita qualidade e certamente serão importantes na Seleção”, declarou Narciso.
Sob o comando de Ney Franco, o Sub-20 do Brasil irá disputar entre 3 e 8 de abril a 12ª edição da Copa Internacional do Mediterrâneo, que será realizada em Barcelona. Em seguida, o grupo disputa diversos amistosos no Catar.
OITO DA COPINHA NO PROFISSIONAL
Matheus, Antonio Carlos e Denner integram o grupo de oito atletas campeões da Copa São Paulo que foram promovidos para o elenco profissional. Além deles, já trabalham com Tite o zagueiro Marquinhos, o volante Fernando Gomes, os meias Giovanni e Matheuzinho e o atacante Paulinho.
Outros oito dos 25 atletas inscritos na competição foram cedidos por empréstimo para outros clubes visando adquirir maior experiência.
Fonte: http://www.taticaassessoria.com.br/noticias.php?n=8620