sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

TREINOS "TRANQUILOS"...


O clima é de descontração nos primeiros treinos do ano no Corinthians. Pelo que se vê no noticiário esportivo, as brincadeiras de “boas vindas” e reencontros estão em dias no novo CT do timão. A torcida espera por reforços. Eu também... Principalmente porque quero noticiá-los a vocês... Willian, atacante ex-figueirense, está próximo de um acerto concreto. Marcinho idem. O último espera até o dia 10 para a confirmação de sua liberação, caso contrário, só em maio. Outros nomes correm por fora, mas eu, particularmente, penso que já temos uma boa base de time titular formada. Bastam apenas peças pra compor elenco e pra suprir algumas ausências em caso de contusões ou punições. Um possível time titular que eu tava imaginando: J.César/Chicão/PauloAndré(Castán)/R.Carlos/Alessandro/Ralf/Jucilei/B.César/J.Henrique/Dentinho/Ronaldo(X). Tite também pensou assim... Penso ainda que Danilo poderia entrar no time quando não fôssemos jogar no 4-3-3. Também temos o Morais, Edno e outros. Não contratamos muito porque já temos uma boa base e recebemos jogadores de empréstimo que podem vingar no time. Agora não dá pra entender porque o Edu é dispensado e o Moradei volta. Edu recebe salário alto? Pois manda ele pra fora e traz o Verón, o Guiñazu, o Magrão ou o Fábio Simplício. Qualquer um, menos o Moradei. Espero que nosso treinador esteja lidando bem com nossos operários e arquitetos pra que neste ano o torcedor possa sentir, novamente, o gosto de um título. Um abração, rapaziada! VAI, CORINTHIANS!!!

L2

Um comentário:

  1. A DESPETIDA DE UM GRANDE PROFISSIONAL

    Dr. Paulo de Faria, médico demitido no Corinthians por Joaquim Grava, após quase 30 anos de trabalho de altíssimo nível, publicou uma carta aberta ao torcedor corinthiano.
    A tristeza de suas palavras é evidente.
    Educado, procura não polemizar ao agradecer a todos no clube, mesmo sabedor que muitos contribuíram para sua queda.
    Seja por ação ou omissão.
    Mas seu estomago não permitiu a citação do nome de Joaquim Grava, que tanto Paulo Faria ajudou no clube, mas que no final tratou de apunhalá-lo.
    CONFIRA ABAIXO A CARTA, NA ÍNTERGRA
    “Tomei a liberdade de escrever essa carta para atender aos inúmeros pedidos de profissionais ligados ao esporte e, principalmente, torcedores corinthianos e familiares que me procuraram querendo ouvir de mim alguma manifestação quando souberam de minha saída do quadro de funcionários do Sport Club Corinthians Paulista, definida pelo clube nos últimos dias do ano de 2010.
    Quem milita no futebol sabe da minha ligação praticamente umbilical com o Corinthians.
    Quando o torcedor canta “Corinthians, minha vida, minha história, meu amor”, é a minha história.
    Nasci torcedor e consegui realizar meu sonho de infância: trabalhar como médico no clube que amo.
    E lá fiquei por 28 anos…
    Comecei minha vida profissional no clube em 01/05/1982, nas piscinas e no basquete.
    Passei para o futebol amador em 1985, onde tive a felicidade de trabalhar com Ronaldo Giovanelli, Marcelo Djian, Paulo Sérgio, Viola, Dinei, Cris, Fernando Baiano, Edu, Marcos Roberto entre tantos outros.
    Comecei no Profissional em 1990, no Campeonato Brasileiro, com Nelsinho Baptista e participei de todas as conquistas desde então, além do prazer de conviver com inúmeros treinadores e jogadores que chegavam ao clube para trabalhar e outros tantos atletas que vinham do Terrão, a maioria corinthianos como eu, ávidos por uma chance de jogar pelo clube que amavam.
    Quis também o destino que no momento do rebaixamento eu estivesse ao lado do mesmo Nelsinho.
    Vivenciei momentos pessoais inesquecíveis dentro do Corinthians.
    Conheci minha esposa no clube, perdi meu ídolo e mestre, meu pai, ano passado, no dia de um jogo contra o Fluminense e optei por trabalhar na partida, como forma de homenageá-lo.
    Serei eternamente grato ao presidente, comissão técnica e jogadores pelo carinho, respeito e solidariedade que me foram dados naquele momento.
    Por força da profissão e de minha dedicação também deixei de presenciar outros tão, ou mais importantes, eventos no âmbito familiar, por naqueles momentos, estar à disposição do clube.
    Mas tudo valeu a pena.
    O Sport Club Corinthians Paulista me deu muitas alegrias; cresci e amadureci profissionalmente.
    Saio por motivos administrativos, mas deixo a certeza que o Corinthians e meus verdadeiros amigos permanecerão eternamente no meu coração.
    Mudo apenas de lugar, saindo do Departamento Médico e do banco de reservas para retornar ao tobogã (acho que dá mais sorte) ou à arquibancada para aumentar o “bando de loucos”.
    A todos, meu muito obrigado.
    "Paulo Faria”
    GILSON

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