Nem Adriano está satisfeito com Adriano. Após a partida contra o Flamengo, o Imperador procurou alguns membros da comissão técnica para desabafar por sua atuação apagada no amistoso.
Durante 45 minutos, o atacante não se movimentou com desenvoltura, pegou poucas vezes na bola e não teve chances claras de gol. A expectativa da torcida de uma melhora não se confirmou. Nem do camisa 10, que ficou chateado com o desempenho demonstrado após quase dez dias de trabalho no CT.
No Corinthians, todos sabem que a parte psicológica é um dos fatores fundamentais para o rendimento de Adriano. Para alguns, aliás, o principal fator. Em outras palavras, se o emocional está bom, treinará com afinco e jogará bem. Se o emocional estiver ruim, perderá vontade de treinar e atuará mal.
Por isso, a intenção da comissão técnica é tentar não deixar que o Imperador abaixe a cabeça nem sinta-se derrotado pela dificuldade de chegar à forma física que, neste momento, o destoa dos seus companheiros.
Médicos, preparadores físicos e fisiologistas sabiam que, nesse início de temporada, Adriano não estaria bem. Na visão deles, se os jogadores que terminaram o Brasileirão no ápice físico precisariam de uma boa quantidade de treinos e jogos, a situação seria ainda pior para quem, no fim da última temporada, estava abaixo dos demais. Bem abaixo!
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